terça-feira, 5 de julho de 2011

Todas essas contradições.

Hoje eu acordei sem ter nada que falar, algumas coisas estão me afetando mais que deveriam, já não era mais pra eu estar em alguns contextos, mas parece que todos os dias as pessoas me puxam de volta. Aí me vem a minha concepção de que algumas coisas seriam facilmente resolvidas com a morte. 
Não a morte dos outros (claro que as vezes isso seria bom), mas a minha própria morte. Dizem por aí que a morte é plena, e que depois que acontece é sem sofrimentos, dramas, problemas, talvez a maravilha né. Daí vem outra questão: MEU MEDO INFINITO DE MORRER, as vezes nem dormir eu gosto muito porque parece que estou perdendo as coisas que o mundo oferece, imagina morrer, e outra eu tenho uma concepção cristã de que quem se mata não tem direito de entrar no céu, e mais pra frente eu pretendo garantir a minha lá. 
O mais engraçado de tudo é que mesmo morrendo de medo de morrer, parece que eu estou um pouco morta, censurada, lacrada. Eu não posso me expressar, falar tudo mesmo que eu quero, por mais que seja verdade é sempre tida como indiretas, ignorâncias, acidez. Sabe tô de saco de cheio de tudo, agora minha única alternativa confortável é ficar calada, assim não irrito ninguém.
Então por um mundo onde as pessoas não morram, mesmo estando em vida.

domingo, 3 de julho de 2011

te odeio com todo meu amor. te amo com todo meu ódio (como preferir)

Exatamente ontem eu pude sentir toda sua indiferença por mim, e isso não foi bom. Agora sim pude sentir suas palavras ecoando na minha mente "gosto de você como amiga", também lembrei das suas palavras ditas no mesmo contexto dessas anteriores, sobre ter uma esperança de volta quando acabou, e veio outra conversa ainda, há mais tempo atrás na qual você disse "com você não dá pra ficar", aí fiquei confusa, porque ao mesmo tempo na qual era dito "não dá", ainda existia esperanças, eu só não fiz nada pois me liguei nessas suas palavras de negação.
Hoje você tem ela, ela que sempre soube de tudo e mesmo assim está com você hoje, eu deveria estar feliz pelos dois, afinal de contas eu sou amiga dos dois e os amo. Amor, um sentimento tão difícil de ser entendido. Eu sempre achei que você deveria ser meu, aliás você é meu de direito, pelos tantos anos e laços que nos fazem coexistir ao longo de nossas vidas. Agora eu sinto a frieza nos seus olhos quando você me olha, o gelo que sai das suas palavras quando você fala comigo, e o cuidado que você tem de não me tocar, todo o carinho que você tinha por mim foi trasnferido pra ela, que nem deveria estar nesta equação, isso me dói.
Você diz que se importa comigo, que somos amigos, mas sabe que não parece, parece que você me atura por um motivo que eu ainda não descobri. Dia desses eu achei uma carta que você escreveu no natal passado pra mim, a única, na época confesso que não dei muita importância pra ela e agora vejo como foi lindo seu gesto ao escrever, com certeza vai ser uma coisa que eu vou guardar sempre.
Eu deveria te deletar das minhas redes sociais, da minha vida, mas eu simplismente não posso, queria poder, você deve achar que eu te odeio porque eu sempre sou irônica, sarcástica, me afasto, mal você sabe que é simplismente pra não cair na tentação, eu preciso de uma rehab, porque você é minha heroína. Em todo esse meu tempo de reflexão filosófica, eu venho aprendendo que somos passionais demais, e que a verdade/realidade são relativas e nós sempre vemos o que queremos ver, na verdade eu bem sei que você não é de ninguém, você só quer todas, e de tempos em tempos muda suas prioridades, mas não é assim que eu quero ver, talvez seja algo com meu subconsciente que já registrou todo seu jeito, seu toque, beijo e cheiro e me faz ficar idiota desse jeito.
Ódio e amor não andam juntos numa mesma relação, ou você ama ou odeia, isso pra mim é muito bipolarismo, um loop de emoções e sentimentos na qual eu não sei administrar. As vezes só queria voltar no tempo, talvez não estariamos juntos hoje, mas eu faria tanta coisa diferente, só pra você perceber que eu não sou um monstro passional e emotivo, e que eu posso ser um pouquinho normal e que até daríamos certo. No fundo você sabe que eu estava certa o tempo todo com todas as indagações que eu fazia pra você, eu quase tenho certeza que você não gostava de mim tanto assim, e já gostava dela esse tempo todo, eu até entendo, na verdade não, vocês combinam astrológicamente, psicologicamente (ela não é um ser pertubado, não que eu saiba) e torcem pro mesmo time, perfeitos não?
Eu deveria mesmo te tirar da minha cabeça, tudo na vida é psicológico, eu deveria me desprender de tudo que me faz ficar aqui, porque eu quero coisas grandes, eu não quero ter que escolher, uma parte de mim te abomina e a outra te ama, eu sou um ser em conflito quando o assunto é você. VOCÊ, sempre você. O que é que você tem heim? Eu não tenho resposta.
Voltando ao ontem na qual vi toda sua indiferença, num dia em que eu me arrumei e pensei "ele vai dizer: como você está linda" e você mal olhou pra mim, e depois outras coisas e acabou que eu caí na real, e sinceramente talvez essa seja uma desistência de tudo isso sabe, perdi a batalha.
Seria pedir demais, mesmo tendo ou não gostado de mim um dia, que você não se esqueça todo esse tempo de amor e ódio na qual vivemos, existem tantas coisas e tantos detalhes que eu sei que você nem sequer lembra, mas seria bom sabe, que você lembrasse ao menos meu nome.
Te odiar, te amar, que diferença faz? Dos dois modos me fazem lembrar de você.