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domingo, 18 de setembro de 2011

VIDA

A coisa mais surpreendente do mundo é a vida, o ato de dar a luz à uma vida. Sabe é tão lindo o amor que nasce, a espera, os preparativos, tudo é muito poético, e eu gosto de poesia. 
Não que eu queria ser mãe um dia, talvez sim, mas não são planos, mas eu venho vendo a beleza disso tudo nos últimos dias, meses, tantas pessoas ao meu redor tem tido bêbes que isso anda me contagiando sabe. E pensar que agora eu com meus meros 16 anos me sinto uma tia, sim tenho vários sobrinhos, e o mais recente deve nascer amanhã, filho da irmã mais nova da minha amiga de infância, na qual eu peguei no colo. Sim, apesar da situação ser meio complicada, é lindo o fato de ter uma vida sabe.
Na verdade eu nem sei mais o que dizer, só que isso tudo realmente me encanta, e muito.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Todas essas contradições.

Hoje eu acordei sem ter nada que falar, algumas coisas estão me afetando mais que deveriam, já não era mais pra eu estar em alguns contextos, mas parece que todos os dias as pessoas me puxam de volta. Aí me vem a minha concepção de que algumas coisas seriam facilmente resolvidas com a morte. 
Não a morte dos outros (claro que as vezes isso seria bom), mas a minha própria morte. Dizem por aí que a morte é plena, e que depois que acontece é sem sofrimentos, dramas, problemas, talvez a maravilha né. Daí vem outra questão: MEU MEDO INFINITO DE MORRER, as vezes nem dormir eu gosto muito porque parece que estou perdendo as coisas que o mundo oferece, imagina morrer, e outra eu tenho uma concepção cristã de que quem se mata não tem direito de entrar no céu, e mais pra frente eu pretendo garantir a minha lá. 
O mais engraçado de tudo é que mesmo morrendo de medo de morrer, parece que eu estou um pouco morta, censurada, lacrada. Eu não posso me expressar, falar tudo mesmo que eu quero, por mais que seja verdade é sempre tida como indiretas, ignorâncias, acidez. Sabe tô de saco de cheio de tudo, agora minha única alternativa confortável é ficar calada, assim não irrito ninguém.
Então por um mundo onde as pessoas não morram, mesmo estando em vida.