sábado, 4 de dezembro de 2010

Como tudo soa tão cotraditório.

Hoje mesmo eu passei o dia cantarolando De Borest, uma música estremamente sem nexo que a Thaís Ferreira vivia cantando no meu ouvido, rs. Eu tenho que indentificar as Thaíse's pelo sobrenome, mesmo porque tem várias delas na minha vida, mas enfim.

Voltando ao assunto de estar lembrando, é que bom, a minha amizade com a Thaís, foi aquela típica amizade de pré- adolescentes que não sabem merda nenhuma da vida, mas acham que sabe de alguma coisa, nós duas ao mesmo tempo que estávamos bem, nós já saíamos na agressão verbal e eu sempre dizia que nunca mais iria conversar com ela, que ela era a pessoa mais desprezível do mundo e que ela nunca deu valor a minha amizade, e todo aquele drama inútil e intenso.
Hoje me peguei tendo uma puta saudade da meu ensino fundamental, da minha época de 6ª á 8ª série, tudo parecia tão mais importante, que hoje, quando eu estou no ensino médio. É claro que foi uma época de extremo bullying e vergonha de mim mesma, mas não sei o que me deu.

A verdade é que eu estudei 8 anos na mesma escola, e consequentemente eu estudei com muitas pessoas por vários anos, então é meio inevitável não se apegar aqueles seres babacas, que só faziam merda acima de tudo.
Eu nunca fui popular, e sempre fui nerd e bastante odiada, eu não era compreendida. Mas eu tinha meu grupinho de amigas, e era bem feliz nele, mesmo com toda falsidade. E justamente, as pessoas mais importantes pra mim, sendo a nerd, era a Thaís, que sempre foi atentada, e a Marcela, que era bem lerda em questão de matérias da escola. Só que a Thaís e a Marcela não se davam bem, e eu vivia sempre no meio termo, mas eu sempre amei as duas da mesma forma, afinal de contas, elas eram minha amigas e bom, elas me aceitavam mesmo eu sendo odiada, rs

Hoje eu descobri que o "pra sempre" não existe, que eu tinha pessoas que eu sempre dizia: "Vão ser pra sempre" e que hoje nem olham na minha cara. E eu percebi, que bom eu tenho que aproveitar mais esses momentos com pessoas importantes, porque tem tanta coisa que eu queria ter feito e não fiz, e já que hoje eu vivo uma nova fase da minha vida, eu não quero ficar nesse vazio.

E sim, eu sinto falta de ter uma sala mista, das piadas toscas dos meninos, da competições ridículas das meninas, de chamar a Príscila de irmã preta, afinal de contas, ela foi minha primeira "irmã- amiga", de ficar suspirando pelos meninos da 8ª, mesmo sabendo que eles nem saibam da minha existência, de gostar de matemática, e da falta de preocupação. Infelizmente eu não sabia, mas minha vida era mais fácil antigamente. 

E por mais que eu tenha tido péssimas lembranças e recordações daquela época, hoje eu sinto saudades. Eis minha grande contradição nostálgica.


Nenhum comentário:

Postar um comentário